domingo, 4 de abril de 2010

Suco de Babosa (Aloe Vera)

Conhecida há pelo menos três mil anos, somente, no último século é que a misteriosa e mágica babosa conhecida também como Aloe Vera - conquistou o interesse da ciência oficial. Hoje em dia, vários centros de pesquisa nos hospitais e na indústria cosmética estão trabalhando para conhecê-la e aplicá-la nas suas múltiplas funções. Pertencente à família das Liliáceas, da qual fazem parte a cebola, o nabo e os aspargos, a erva babosa apresenta-se em mais espécies, algumas delas sendo mais eficientes que outras.

Suas aplicações, atualmente, embora não totalmente conhecidas, expandiram-se e abrangem problemas como a artrose, a acne, a úlcera e até cardiopatias. Há produtos no mercado norte-americano que prometem a cura do diabetes, do câncer e até da tuberculose. No entanto, as reconhecidas propriedades antiinflamatórias e antibacterianas da babosa ainda não foram testadas em seres humanos portadores dessas doenças. Considerada pela comunidade cientifica como antibiótico, adstringente, coagulante, inibidora da dor e estimulante da regeneração dos tecidos e da proliferação das células, essa planta milenar vem conseguindo o respeito de todo o planeta. E, mesmo com toda a tecnologia do século XX, ainda não se descobriu todo o seu potencial. A Aloe Vera nome pelo qual ela se apresenta em vários produtos cosméticos é constituída de 96% de água e de 4% de complexas moléculas de carboidratos. É essa água toda que a toma capaz de exercer o seu mais importante papel: o de penetrar profundamente em qualquer tecido e lá operar seus efeitos prodigiosos.

Em sua composição foram identificadas inúmeras substâncias. Entre elas estão polissacarídeos contendo glicose, galactose e xilose, tanino, esteróides, ácidos orgânicos, substâncias antibióticas, enzimas de vários tipos, resíduos de açúcar, uma proteína com 18 aminoácidos, vitaminas, minerais, sulfato, ferro, cálcio, cobre, sódio, potássio, manganês e outras.

A mistura de todos os ingredientes ativos na babosa obtida através da geléia que fica dentro da folha e é responsável pela amplitude do seu poder de cura. Por exemplo, uma das enzimas é capaz de destruir uma substância formada na inflamação, enquanto outra substância reage com as enzimas destrutivas e corrosivas, apressando a sua morte. A vitamina C, encontrada em grandes quantidade na babosa, ajuda a manter a saúde dos vasos sanguíneos, promovendo com isso uma boa circulação. O potássio, por seu turno, colabora para a manutenção do ritmo cardíaco, além de estimular as funções renais, o que faz da babosa uma verdadeira faxineira no seu corpo. O cálcio acelera a coagulação e a ativação das enzimas. O cálcio também é responsável pelo controle dos movimentos cardíacos. O sódio, trabalhando junto ao potássio, estabiliza o nível de hidratação do organismo. O manganês oferece condições para que as enzimas digestivas trabalhem com maior eficiência, impedindo à formação das dolorosas pedras no rim. Ele tem-se mostrado útil no tratamento da angina e também da trombose das coronárias. O ferro operando em equipe com as hemoglobinas, ajuda a transportar oxigênio para as células.

Estas são algumas das funções conhecidas da geléia da babosa no nosso organismo. Mas é interessante observar que essas substâncias só podem agir com tanta eficiência graças à capacidade que a Aloe Vera tem de penetrar nos tecidos, digerindo o tecido morto pela ação e suas enzimas e intensificando a proliferação normal das células. Há relatórios comprovando que a atividades das enzimas da babosa reduz e em alguns casos elimina cicatrizes, manchas do fígado, rugas, bolhas e outras marcas. Numa área afetada por alguma ação externa, como uma ferida ou uma mordida de cobra, por exemplo, os desintoxicantes naturais da babosa participaram do processo de cura pela inibição dos efeitos inflamatórios ou venenosos. Novamente, através do seu extraordinário poder de penetração, a erva reduziria o sangramento pela ação coagulatória, regenerando o tecido. No caso de atletas contundidos, ou machucados, a utilização da planta tem-se mostrado altamente eficaz, tendo-se registrado casos de restabelecimento em menos de 15 dias.


A Receita para a Cura do Câncer

Ingredientes:

Meio quilo de mel puro; ou algumas colheres a gosto, de mel. (se for alérgico ao mel utilize fruta).
40 a 50ml de bebida destilada (três colheres de sopa de cachaça, se tiver pressão alta retire a bebida alcólica.
Babosa(aloe vera) (duas folhas de 50 cm ou três de 35cm, quanto menor o tamanho mais folhas se acrescenta).
Agitar antes de usar. Tomar no máximo 3 colheres por dia.
O inconveniente é que a babosa deve ser tirada do pé no sereno ou cedo antes do nascer do sol. Não pode ser lavada. Apenas passe um pano úmido. Corte as laterais para tirar os espinhos e raspe levemente. Não pode retirar a casca. O vidro para acondicioná-la deve ser escuro, como os de vinho.

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