Esta data está intimamente ligada aos movimentos feministas que reivindicavam mais dignidade para as mulheres e uma sociedade mais justa e igualitária. Somente em 1789, com a Revolução Industrial, é que estas reivindicações ganharam maiores proporções com a exigência de melhores condições de trabalho, acesso à cultura e igualdade entre os sexos. As operárias do século XVIII eram submetidas a um sistema exaustivo de trabalho, com jornadas de trabalho de 12 horas diárias, espancamentos e ameaças sexuais. Cansadas de viverem oprimidas e na busca por seus direitos, 129 tecelãs da fábrica de tecido Cotton, em Nova York, decidiram paralisar seus trabalhos, reivindicando uma jornada de trabalho de 10 horas. O dia 8 de março de 1857 foi marco da primeira greve norte-americana conduzida somente por mulheres. A milícia reprimiu violentamente a manifestação fazendo com que as operárias refugiassem-se dentro da fábrica. Os policiais, juntamente com os donos da empresa, trancaram-nas e incendiaram o local, matando carbonizadas todas as tecelãs. Em 1910, durante a 2ª Conferência Internacional de Mulheres, realizada na Dinamarca, foi proposto que o dia 8 de março fosse declarado Dia Internacional da Mulher em homenagem às operárias de Nova Iorque. A partir de então, esta data começou a ser comemorada no mundo inteiro como homenagem às mulheres.
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