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Durante milênios a Ásia Ocidental foi intenso foco de cultura. Com o surgimento precoce da pedra polida, da criação de carneiros, cultura de cereais, da escrita, da cerâmica e metalurgia, deu início várias formas de desenvolvimento artístico do homem. A análise de iconografias revelam instrumentos como: cítara ou harpa da Suméria, harpistas babilônios, o zigurate de Agarkuf, Estela de Gudea e alaudista babilônico. Já as representações de cenas musicais mostram uma arte de bom gosto, onde eles faziam uso de flautas de prata e de cana, da harpa, lira (de cinco a onze cordas), de um alaúde de braço comprido, do timpanão (harpa elemita de cordas percutidas – ancestral do piano) e de címbalos.
Textos encontrados revelam a prática do canto acompanhado de instrumentos. Os assírios deixam provas que a função social da música é símbolo de poder, respeito e vitória. Os músicos ficavam logo após os reis e deuses, e em tempos de massacres, os músicos eram poupados. É importante salientar nessa época a participação das mulheres como cantoras e também como instrumentistas.
Segundo Roland de Candé, as tradições musicais sumero-babilônicas e assírias irradiaram-se para a Síria e a Fenícia, de onde surgiram as músicas egípcias, cretinse e dos povos da Ásia menor (frígios e lídios) e mais tarde os gregos também sofreram essa influência.
Segundo Roland de Candé, as tradições musicais sumero-babilônicas e assírias irradiaram-se para a Síria e a Fenícia, de onde surgiram as músicas egípcias, cretinse e dos povos da Ásia menor (frígios e lídios) e mais tarde os gregos também sofreram essa influência.