segunda-feira, 25 de maio de 2009

A obra sublime de Bethoven

Quase dois séculos depois de ter sido criada, a música imortal deste grande artista alemão continua chegando até nós com a mesma força que arrebatou seus contemporâneos.
Um dos maiores mestres da música de todos os tempos, Beethoven é também considerado o mais profundo, o mais misterioso, pois viveu uma estreita conexão com aquele plano mais insondável da vida, incompreensível para alguns, inatingível para muitos. E foi através de sua obra que ele procurou transmitir um pouco desse mistério incomensurável a que seu espírito extremamente sensível teve acesso: esse sutil mundo superior, tão distante das consciências menos refinadas, voltadas apenas para os aspectos superficiais da vida e condicionadas pela cultura massificante, presas sobretudo à simbologia limitadados valores materiais.
A música é uma forma direta de comunicação: ela fala de coração para coração. Ao mesmo tempo, porém, sua linguagem pode alcançar a dimensão mais profunda, sublime, abrangente e essencial daquilo que é superior, tangenciando a natureza ilimitada da universidade cósmica. E Beethoven, como poucos, conseguiu plasmar em sua criação cintilações desse palno, desse mundo mágico, pleno de êxtase, cusjos atributos são inacessíveis à razão.

Assim, para penetrar o universo Beethoveniano, é necessário cultivar outros sentidos, como o discernimento, a persepção superior, a intuição ou qualquer outro nome que se queira dar aos elementos da sensibilidade humana que ultrapassam a mente discriminativa, analítica, racional e o âmbito dos sentimentos inferiores, como a paixão egoísta. Porque a música desse grande mestre só pode ser alcançada quando se transcede o universo conceitual ou intelectual a que o homem comum está preso, quando se ultrapassa aquilo que equivocadamente foi estabelecido como o limite dos sentidos do ser humano.

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