quarta-feira, 15 de abril de 2009

Música alimento do amor


Esse interesse pelos efeitos terapêuticos da música não se limita aos filósofos e aos médicos. O escritor e pensador alemão Goethe costumava passar horas e horas ouvindo sinfonias que considerava inspiradoras, e que, segundo suas palavras, " representavam a fonte do pensamento e do sentimento puro". Antes dele, na abertura da peça Noite de Reis, Shakespeare já havia colocado na voz do Duque de Orsino um pedido aos instrumentistas: "Se a música é o alimento do amor, continuem tocando".


São infinitas as citações em que a música aparece ligada a sentimentos, emoções, pensamentos, e essa relação é mais intensa e está mais enraizada nas culturas do que se imagina. Ainda na Índia, por exemplo, o velho hpabito de se pendurar sinos nas vacas - animais sagrados para os indianos - tem por objetivo afugentar os maus espíritos, causadores de doenças; já que os japoneses mantêm o hábito milenar de pendurar, nas portas e janelas, instrumentos que produzem sons à passagem do vento.


Desse modo "purificam-se" as vibrações dos ambientes, criando-se uma atmosfera de calma, de paz, propícia à concentração, à interiorização e mesmo ao convívio harmonioso. Não há como negar a influência dos sons da natureza anímica e mental do ser humano; esses recursos, aliás, tem sido cada vez mais aproveitados pela moderna musicoterapia.

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