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Os gregos antigos chegaram a desenvolver um sistema bem organizado de musicoterapia, baseado na influência de certos sons, ritmos, melodias sobre o psiquismo e o somatismo do ser humano. Esse poder que se atribuía ao som, ou à música, denomina-se ethos e dividia-se em quatro tipos baseados nas quatro formas de temperamento humano.
São eles:
* Etho frígio - que excita, gera coragem e mesmo furor;
* Etho eólio - que gera sentimentos profundos e amor;
* Etho lídio - que produz sentimentos de contrição, de arrependimento, de compaixão e de tristeza;
* Etho dórico - que gera estados mais profundos, de recolhimento e de concentração.
Em todas as culturas antigas, sejam elas egípcia, persa, grega, indiana, chinesa, japonesa ou qualquer outra, existem importantes referências sobre terapia musical ou sobre a conexão entre música e transformações do estado de espírito. Entre os gregos, ainda a flauta do semi Deus Pã ficou famosa não só por encantar as pessoas como também por que eliminava os maus sentimentos acumulados no organismo.
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