quarta-feira, 29 de abril de 2009

Fitoterapia, a cura através das plantas

Esquecidas durante muito tempo pelos ocidentais, as ervas medicinais hoje reassumem seu papel como o mais valioso recurso terapêutico oferecido pela natureza.

A fitoterapia consiste no conjunto de técnicas de utilização dos vegetais no tratamento de doenças e na recuperação da saúde. Comporta numerosas escolas que estudam e empregam as plantas medicinais, das mais simples e empíricas, às científicas e experimentais. Como método terapêutico, a fitoterapia faz parte dos recursos da medicina natural e está presente também na tradição da medicina popular e nos rituais de cura indígenas. Em sua forma mais rigorosa, abrange os princípios e as técnicas da botânica e da farmacologia. Embora muitas pessoas ignorem a importância das plantas medicinais, sabe-se que toda farmacologia tem como base exatamente os princípios ativos das plantas. Na verdade, a farmacologia moderna não existiria sem a botânica, a toxicologia e aherança de conhecimentos adquiridos através de séculos de prática médica ligada ao emprego dos vegetais. Apesar do avanço da tecnologia, que diariamente cria novos compostos e substâncias sintéticas com poderes medicinais, mais de 40% de toda a matéria-prima dos remédios encontrados hoje nas farmácias continua sendo de origem vegetal.
Os Sete Reinos da Natureza
Segundo informações contidas nos mais antigos tratados de medicina, a fitoterapia sempre acompanhou as mais diversas técnicas médicas de todos os tempos. Os livros hindus dedicados ao conhecimento da origem do cosmos e do homem (cosmogênese e antropogênese, respectivamente) apontam os vegetais como parte importante dos chamados Sete Reinos da Natureza. De acordo com a ciência ocidental, existem apenas três reinos - o Mineral, o Vegetal e o Animal - e o homem pertence a este último. Para os estudiosos das ciências mais profundas, no entanto, o homem faz parte de um quarto reino, o Reino Hominal, uma vez que se diferencia dos animais por ser portador de uma mente capaz de raciocinar. Esta posição coincide com o conceito de sabedoria védica, cujos textos sagrados admitem a existência de sete reinos, e não apenas quatro: o Mineral, o Vegetal, o Animal, o Hominal, o Angelical, o Arcangelical e o Deífico. Os reinos Angelical, Arcangelical e Deífico são de difícil entendimento para a razão humana comum, pois representam estágios ainda não acançados na evolução. De acordo com a sabedoria sagrada, esses reinos ainda estão em fase de estruturaçãoe são bem alimentados pelos atos mais nobres, pelos sentimentos e pelas vibrações de amor e devoção do homem à Ordem do Universo. Tais dimensões serão devidamente atingidas um dia, quando a consciência humana conseguir transceder suas limitações e seus condicionamentos. Os sete reinos, no entanto, constituem na verdade um só, cuja síntese resume o próprio Universo material e imaterial. São interdependentes e evolutivos - um vegetal, por exemplo, apresenta elementos minerais em sua estrutura, e deles depende para viver; o animal por sua vez, tem elementos minerais, compostos vegetais (clorofila) e elementos animais (corpo, músculos, sangue, etc). Tudo isso nos faz compreender melhor o papel dos minerais e dos vegetais na correção de desarranjos ou desarmonias nos reinos mais superiores - eles são, enfima base de sustentação de todo o fenômeno cósmico da evolução. Os vegetais são mais importantes que os minerais, pois já os contém em sua estrutura. Apesar de existitem muitos remédios de origem mineral, animal e hominal, eles são bem mais escassos que os provenientes das plantas.

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